sexta-feira, 30 de março de 2012
7 ideias de jardins sustentáveis em espaços pequenos
Reaproveitar pedaços de madeira e outros materiais como vasos ou canteiros pode ser uma boa ideia para espaços menores.
Veja ideias de suportes feitos com madeiras reutilizadas, ideias para pequenos jardins em casas ou apartamentos.
Pallets podem ser encontradas em feiras de alimentos ou supermercados. Para montar o suporte, é necessário criar um apoio para as plantas, que podem ser colocadas em pequenos vasos ou no próprio suporte. Ideal para plantas de pequeno porte. Veja como fazer aqui.
Suporte feito com potes de vidro para conserva, os vasos podem ser usados para temperos. Só é preciso ter cuidado na hora de regar, para não acumular água dentro do vidro. Veja mais aqui.
Usando uma sapateira antiga, também é preciso cuidar com a umidade excessiva. Uma ideia é usar pedrinhas na base de cada “vasinho”. Veja como fazer aqui.
Esse modelo exige mas habilidade, para os cortes redondos. O modelo da imagem foi usado para plantar alface e outras folhas verdes. A ideia é de Anne Philipps.
Feito com calhas, o modelo é indicado para casas. A ideia foi de Suzanne Forsling, que usa os vasos para plantar uma pequena horta.
Feito com latas de diversos tamanhos, e necessário antes de usar fazer pequenos furos no fundo, para que a água escoe. Veja mais imagens aqui.
Fazer plantações em caixotes pode ser uma boa ideia em apartamentos, já que permitem uma maior mobilidade. É possível até colocar rodinhas. Veja mais aqui.
Fonte: Atitude Sustentável
quarta-feira, 14 de março de 2012
Árvore 'milagrosa' é usada como filtro de água para consumo humano
As utilidades da moringa oleifera vão do fornecimento de nutrientes à fabricação de sabonetes
A moringa oleifera, árvore nativa da Índia, é o que se pode chamar de ser multiuso. Além de nutritiva – seus frutos, folhas, flores e sementes são ricos em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo –, a planta produz um óleo usado na fabricação de sabonetes, cosméticos ou combustível para lamparinas. Daí, o apelido de “árvore milagrosa” atribuído a ela. Agora, uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu mais uma função da espécie: uma proteína presente em sua semente, quando combinada com areia, é capaz de purificar e clarear a água de maneira rápida e barata.
O estudo foi publicado na edição mais recente do informativo especializado American Chemical Society. Stephanie Velegol, uma das principais autoras, explica que a filtragem é possível graças a um mecanismo químico que ocorre entre a proteína e elementos presentes na água, responsáveis por deixar o líquido turvo. “Os micro-organismos e partículas são, em sua maioria, carregados negativamente, então, eles ‘grudam’ em partículas positivas”, detalha. “A proteína catiônica das sementes faz com que essas partículas negativas se unam e se depositem no fundo do recipiente.” Ela diz que essa estrutura molecular também é capaz de destruir as paredes celulares das bactérias, o que as torna inativas e incapacitadas de se reproduzir.
Stephanie esclarece que a comunidade científica já tinha conhecimento das propriedades de filtragem da proteína presente na semente da moringa. O que não se sabia ainda era como fazer com que as sementes não deixassem resíduos de matéria orgânica na água depois do processo. Uma vez que esses restos eram usados pelos micro-organismos para sujar a água novamente, o armazenamento do líquido por muito tempo era inviável. “Alguns pesquisadores isolaram a proteína ativa, mas seus métodos eram bastante trabalhosos e não sustentáveis no campo”, analisa Stephanie. “Nossa abordagem baseou-se em absorver as proteínas para a areia.”
Essas proteínas fazem com que os grãos de areia, normalmente carregados negativamente, adquiram carga positiva – e se tornem capazes de capturar e matar as bactérias. Ao fim do procedimento – que exige apenas areia, sementes e água –, basta escoar o material orgânico remanescente.
Depois de ler o estudo, Gilberto Kerbauy, professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a pesquisa americana terá utilidade especialmente em países mais pobres, onde não há muitas opções para garantir água em condições de consumo. “É um filtro biológico interessante que, ao mesmo tempo em que tira a partícula em suspensão, mata bactérias como a Escherichia coli, causadora da diarreia”, analisa. Kerbauy, porém, frisa que a pesquisa ainda não pode ser imediatamente posta em prática. “Tudo foi feito em condições laboratoriais”, lembra. “A areia era especial, com um tamanho adaptado e purificada.”
O desafio, segundo o botânico, é encontrar uma maneira de realizar a técnica com areia comum e com o extrato bruto da semente, já que os cientistas isolaram a proteína específica para viabilizar o estudo. “Cabe aos países interessados avançar nessas pesquisas, para trazê-las a um nível de aplicabilidade real”, reforça.
Outras utilidades Luciano Coelho Milhomens, botânico e professor de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília, estima que a prática de limpar água com a ajuda da semente de moringa, como mencionado por Stephanie Velegol, já ocorre há pelo menos cinco anos. Ele destaca que outras pesquisas demonstraram que a planta tem também potencial medicinal e alimentar, uma vez que é composta por diversas vitaminas e minerais. “Antes de usar qualquer planta com propriedades medicinais, porém, é preciso verificar se há estudos sérios que comprovem a eficácia. Só a experiência popular não é suficiente”, alerta.
Para o botânico, a importância de pesquisas como a da Universidade da Pensilvânia se dá na medida em que o tratamento da água da forma como é feito, industrialmente, tem preço elevado e vem se tornando cada vez mais complicado e inacessível. “É sempre interessante minimizar os custos para a população carente”, reforça. A praticidade do método, que precisa apenas da semente de uma árvore que cresce durante o ano inteiro, também é um detalhe que merece destaque. “O processo só teria o custo de plantar e regar a árvore.”
Além da moringa oleifera, Milhomens ressalta que há outras espécies vegetais consideradas emblemáticas – como o buriti, palmeira comum no Centro-Oeste. “Dele se aproveita tudo. Como diz o ditado popular, é como se fosse uma vaca, em que só não se aproveita o berro”, brinca. A palma, árvore originária da Malásia e muito usada na produção de óleo, também está entre os exemplos de “árvores maravilhosas”. “Ela é muito usada para alimentar animais e consegue sobreviver a climas tropicais com temperaturas elevadas.”
Fonte: Estado de Minas
A moringa oleifera, árvore nativa da Índia, é o que se pode chamar de ser multiuso. Além de nutritiva – seus frutos, folhas, flores e sementes são ricos em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo –, a planta produz um óleo usado na fabricação de sabonetes, cosméticos ou combustível para lamparinas. Daí, o apelido de “árvore milagrosa” atribuído a ela. Agora, uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu mais uma função da espécie: uma proteína presente em sua semente, quando combinada com areia, é capaz de purificar e clarear a água de maneira rápida e barata.
O estudo foi publicado na edição mais recente do informativo especializado American Chemical Society. Stephanie Velegol, uma das principais autoras, explica que a filtragem é possível graças a um mecanismo químico que ocorre entre a proteína e elementos presentes na água, responsáveis por deixar o líquido turvo. “Os micro-organismos e partículas são, em sua maioria, carregados negativamente, então, eles ‘grudam’ em partículas positivas”, detalha. “A proteína catiônica das sementes faz com que essas partículas negativas se unam e se depositem no fundo do recipiente.” Ela diz que essa estrutura molecular também é capaz de destruir as paredes celulares das bactérias, o que as torna inativas e incapacitadas de se reproduzir.
Stephanie esclarece que a comunidade científica já tinha conhecimento das propriedades de filtragem da proteína presente na semente da moringa. O que não se sabia ainda era como fazer com que as sementes não deixassem resíduos de matéria orgânica na água depois do processo. Uma vez que esses restos eram usados pelos micro-organismos para sujar a água novamente, o armazenamento do líquido por muito tempo era inviável. “Alguns pesquisadores isolaram a proteína ativa, mas seus métodos eram bastante trabalhosos e não sustentáveis no campo”, analisa Stephanie. “Nossa abordagem baseou-se em absorver as proteínas para a areia.”
Essas proteínas fazem com que os grãos de areia, normalmente carregados negativamente, adquiram carga positiva – e se tornem capazes de capturar e matar as bactérias. Ao fim do procedimento – que exige apenas areia, sementes e água –, basta escoar o material orgânico remanescente.
Depois de ler o estudo, Gilberto Kerbauy, professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a pesquisa americana terá utilidade especialmente em países mais pobres, onde não há muitas opções para garantir água em condições de consumo. “É um filtro biológico interessante que, ao mesmo tempo em que tira a partícula em suspensão, mata bactérias como a Escherichia coli, causadora da diarreia”, analisa. Kerbauy, porém, frisa que a pesquisa ainda não pode ser imediatamente posta em prática. “Tudo foi feito em condições laboratoriais”, lembra. “A areia era especial, com um tamanho adaptado e purificada.”
O desafio, segundo o botânico, é encontrar uma maneira de realizar a técnica com areia comum e com o extrato bruto da semente, já que os cientistas isolaram a proteína específica para viabilizar o estudo. “Cabe aos países interessados avançar nessas pesquisas, para trazê-las a um nível de aplicabilidade real”, reforça.
Outras utilidades Luciano Coelho Milhomens, botânico e professor de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília, estima que a prática de limpar água com a ajuda da semente de moringa, como mencionado por Stephanie Velegol, já ocorre há pelo menos cinco anos. Ele destaca que outras pesquisas demonstraram que a planta tem também potencial medicinal e alimentar, uma vez que é composta por diversas vitaminas e minerais. “Antes de usar qualquer planta com propriedades medicinais, porém, é preciso verificar se há estudos sérios que comprovem a eficácia. Só a experiência popular não é suficiente”, alerta.
Para o botânico, a importância de pesquisas como a da Universidade da Pensilvânia se dá na medida em que o tratamento da água da forma como é feito, industrialmente, tem preço elevado e vem se tornando cada vez mais complicado e inacessível. “É sempre interessante minimizar os custos para a população carente”, reforça. A praticidade do método, que precisa apenas da semente de uma árvore que cresce durante o ano inteiro, também é um detalhe que merece destaque. “O processo só teria o custo de plantar e regar a árvore.”
Além da moringa oleifera, Milhomens ressalta que há outras espécies vegetais consideradas emblemáticas – como o buriti, palmeira comum no Centro-Oeste. “Dele se aproveita tudo. Como diz o ditado popular, é como se fosse uma vaca, em que só não se aproveita o berro”, brinca. A palma, árvore originária da Malásia e muito usada na produção de óleo, também está entre os exemplos de “árvores maravilhosas”. “Ela é muito usada para alimentar animais e consegue sobreviver a climas tropicais com temperaturas elevadas.”
Fonte: Estado de Minas
sexta-feira, 9 de março de 2012
Plenitude: A Nova Economia da Prosperidade
E o que você já faz para viver em plenitude?
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
8 dicas de plantas e cuidados com vasos em casa
A manutenção de vasos de plantas em casas e apartamentos precisa de alguns cuidados especiais
Não tem um jardim em casa ou no apartamento mas mesmo assim quer ter algumas plantinhas? Veja algumas dicas para ter plantas saudáveis em vasos:
1. Observe a luminosidade do espaço, que determinará o tipo de planta que você deverá usar em casa. Algumas plantas necessitam de luz direta para sobreviver, enquanto outras preferem um pouco de sombra. Veja abaixo:
2. Evite deixar as plantas em quartos. O excesso de gás carbônico no ar, devido à respiração das pessoas, pode atrapalhar o desenvolvimento das plantas.
3. As plantas devem estar em locais com circulação de ar, mas cuidado: muito vento também é prejudicial, principalmente para plantas com folhas maiores.
4. Converse com os vendedores de mudas e plantas para escolher plantas da sua região. Elas vão precisar de menos cuidados para se desenvolver, já que estão adaptadas ao clima local.
5. Escolha um vaso de tamanho adequado para a plantinha que escolher.
6. A planta precisa ser regada e adubada, mas a quantidade depende da espécie. O vendedor das plantas poderá passar as informações corretas. O ideal é que você tenha uma rotina, para não esquecer de molhar a planta quando necessário.
7. Não esqueça das plantas quando for viajar. Você pode pedir para alguém cuidar delas ou deixar uma garrafa PET com água virada dentro do vaso (a água vai indo aos poucos para a terra).
8. As folhas das plantas também acumulam poeira. Por isso, uma vez por mês, use um pano úmido (com água mineral ou de coco, que é um inseticida natural) e limpe todas as folhas com cuidado.
Fonte: Atitude Sustentável
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Site de consumo colaborativo BuscaLá ajuda ONGs
Projeto pretende unir ONGs com voluntários interessados em ajudar
O site BuscaLá, que promove o consumo colaborativo por meio de trocas, venda e compras de produtos usados, facilita o contato entre ONGs e possíveis doações e voluntários. O projeto “Ações do Bem” já conta com 30 empresas e ONGs cadastradas.
O projeto surgiu quando os empresários Marcello Simonsen e Leonardo Comino discutiam como o consumo colaborativo era uma das tendências no mercado norte-americano, principalmente depois da crise de 2008.
Já o “Ações do Bem”, parte do site com o cadastro das ONGs, era um sonho antigo do Marcello. Segundo o empresário, essa foi a maneira encontrada para ajudar e incentivar trabalhos sociais.
Veja as ações no site: http://buscala.com.br/
Fonte: Atitude Sustentável
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O banco que não cobra juros
O Jak Bank é um banco suéco que tem dado de falar porque os seus clientes não só não pagam juros pelos empréstimos concedidos como no final do contrato têm a divida paga e uma conta poupança bem recheada.
Já existe desde 1970 como uma cooperativa mas é desde 1997 que funciona como um banco cujo volume de empréstimos que já ultrapassa os 80 milhões de euros.
O Jak Bank funciona de um modo tão simples como justo. Suponhamos que um cliente precisa de um crédito de 10.000 euros para ser liquidado em 10 anos. A sua prestação mensal no Jak Bank seria de 177,50 euros, justificada da seguinte forma:
- 83,30 euros para amortizar a dívida.
- 10,80 para pagamento de despesas administrativas (o banco conta com 30 empregados que têm de ser remunerados)
- 83,30 euros para constituição e reforço mensal de uma conta poupança.
Ou seja, ao fim dos 10 anos do contrato, o cliente paga o empréstimo e tem na sua conta uma quantia equivalente ao que pediu porque simultaneamente ao longo do tempo foi amortizando a dívida e poupando o equivalente ao que amortizava.
Este conceito de amortizar e poupar é engenhoso e bastante interessante. Poderia ser disponibilizado como um produto alternativo pela banca tradicional que não só cobra juros altos como ainda cobra spreads. As quantias pagas pela aplicação destes spreads, que supostamente servirão para cobrir o risco de exposição do banco face ao cliente, poderiam ser reembolsadas, pelo menos parcialmente, aos clientes cumpridores. Por exemplo, com os spreads no crédito à habitação a tocarem nos 4% (quando há menos de uma década atrás andavam nos 0,25% e haviam bancos com promoções de spread zero), os bancos poderiam aplicar (pelo menos) 1% dos valores pagos a título de spread numa conta poupança remunerada em nome do cliente. Essa conta ficaria disponível para o cliente no final, após bom cumprimento do contrato...
Fonte: Ah!dinheiro
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Plano de Negócios Criativos
Em palestra para o programa Empreendedores Criativos, Erick Krulikowski fala sobre a importância de ter um plano de negócios para as atividades criativas e explica como deve ser a estrutura básica desse plano.
Especialista em gestão com MBA em Marketing pela Universidad Latinoamericana de Ciencia y Tecnologia (Costa Rica) e graduado em música pela Universidade de São Paulo (USP), Erick é sócio-diretor da empresa de consultoria em gestão Setor i.
Fonte: culturaemercado
Assinar:
Postagens (Atom)