terça-feira, 2 de outubro de 2012
Carregador solar portátil
Aparelho que recarrega celulares utilizando energia solar já está disponível para venda
Além de sustentável, é prático! O Window Cling Solar Charger é um carregador solar para aparelhos de pequeno porte, como celulares. Ele pode ser usado em qualquer lugar com sol e é pequeno o suficiente para ser transportado em viagens.
O produto pode ser encontrado por U$S 69,95 na Amazon (sem frete).
Fonte: Atitude Sustentável
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Redução de carga tributária de produtos feitos com material reciclado é aprovada
Proposta de emenda à Constituição foi aprovada no dia 12 de setembro
Segundo a Agência Senado, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, no dia 12 de setembro, a proposta de emenda à Constituição (PEC 1/2012), eliminando quase todos os impostos sobre itens produzidos com materiais reciclados ou reaproveitados.
O autor da proposta foi o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e o relator foi o senador Armando Monteiro (PTB-PE). O único imposto mantido nesse tipo de produto é o Imposto de Importação (II).
A votação da emenda precisa ainda passar por dois turnos de votação no Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
Fonte: Atitude Sustentável
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Empresa alemã desenvolve computador 98% reciclável
Iameco tem uma pegada ecológica 70% menor e propõe maior eficiência energética no uso.
Uma parceria entre o instituto alemão Fraunhofer IZM e a empresa irlandesa MicroPro resultou no desenvolvimento de um computador touchscreen 98% reciclável. O PC iameco (I am Eco) V3 tem estrutura em madeira e foi desenhado para ter o máximo de eficiência energética.
Além de ter 98% dos componentes recicláveis, 20% podem ser reutilizados de maneiras simples. Os desenvolvedores do produto também se preocuparam em diminuir ao máximo a quantidade de halógeno nos componentes eletrônicos, como os processadores.
Outra vantagem sustentável do produto é a possibilidade de uma maior durabilidade, já que foi pensado para que suas peças sejam facilmente substituíveis quando necessário. A pegada ecológica para a produção de um iameco parece grande – são 360 quilogramas de CO2 emitidos – mas esse número chega a ser 70% mais baixo que de um computador normal.
Veja mais informações no site oficial do iameco.
Fonte: Atitude Sustentável
sexta-feira, 27 de julho de 2012
ECOTINTA
ECOTINTA - PRODUZIDA A PARTIR DA REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
É evidente que a água é o bem mais precioso para nossa existência, porémo que a grande maioria desconhece é a geração de mais de 35.000 toneladas/ano de resíduos (dados do estado de São Paulo) para que esta se torne em condição própria de consumo e potabilidade. A disposição final desse resíduo representa cerca de 30 a 50% dos custos operacionais de uma Estação de Tratamento de Água.Neste cenário, a GED, com sua atuação no tratamento e reciclagem de resíduos inova com a criação do Projeto Ecotinta, cuja tinta é feita a partir da reutilização do lodo de Estação de Tratamento de Água.Tal resíduo, que possui as mesmas composições físico-químicas encontradas no sedimento da água bruta captada, acrescido de produtos químicos utilizados no processo de coagulação, detém ótimas características físico-químicas, propícias a sua reutilização na fabricação de tintas, como por exemplo, a alta concentração de óxido de ferro que proporciona um ótimo e duradouro pigmento marrom-avermelhado.
Vantagens:
- Baixo custo de produção em relação as tintas convencionais.
- Projeto de acordo com a Nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305 – Agosto de 2010);
- Produto com alta qualidade em suas aplicações (fixação, durabilidade e estética).
- Produto ecologicamente correto, que reutiliza e agrega valor ao resíduo gerado.
- Projeto de acordo com a Nova Política de Resíduos Sólidos.
- Substitui fontes naturais de matéria-prima, especialmente os minerais utilizados na fabricação de tintas convencionais.
Fonte: GED Inovaçao
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Movimento HotSpot
O que é Movimento HotSpot?
O Movimento HotSpot (MHS) é um prêmio de inovação e criatividade. Uma plataforma multimeios online e presencial que se propõe a identificar e expor novas ideias e novos talentos, em âmbito regional e nacional, destacando os mais criativos nas áreas de Arquitetura, Beleza, Cenografia, Design, Design Gráfico, Filme & Vídeo, Fotografia, Ilustração, Moda e Música. O Movimento HotSpot inclui ainda a categoria Ideia, que premiará as três propostas mais inovadoras que envolvam conceitos de Empreendedorismo, Tecnologia, Sustentabilidade, Biomimetismo, Engenharia de Produção, Varejo, Branding e Comunicação.
terça-feira, 3 de julho de 2012
MuSA Museu Socioambiental
O MuSA, é um museu virtual concentrador de informações de diversas fontes, visando compartilhar conhecimento. É o público quem alimenta o Musa com suas próprias informações
Cursos, palestras, trabalhos acadêmicos, edição e divulgação de livros, banco de soluções para problemas ambientais, campanhas de conscientização, suporte profissional para autores, tudo isso se encontra no Musa.
Agora os autores poderão obter renda difundindo o seu conhecimento.
A troca de informações ajuda encontrar soluções no MuSA. O objetivo é formar uma rede de difusão de informações para estimular a população a agir em busca de soluções sustentáveis com a participação ativa da sociedade.
O MuSa é o resultado da atuação e experiência do CNDA – Conselho Nacional de Defesa Ambiental, e seus parceiros e técnicos desde 1990.
Acesse : www.musa.org.br
Contato: musa@cnda.org.br
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Carta da Terra 2012
Amigos e amigas ja viram a campanha na TV da Carta da Terra deste ano?
Ta demais! Confiram:
A Carta da Terra Internacional esta lançando a Campanha de Comunicação 2012 Carta da Terra e Rio+20 com o slogan
"Veja o mundo através das lentes da Carta da Terra".
Essa campanha conta com dois vídeos de um minuto cada um para serem transmitidos através de canais de televisão, com publicidade impressa, uma exposição e mais. A mesma procura sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de ver o que normalmente nao se ve, e as conexoes.
Veja aqui o primeiro vídeo de 2012 disponível em português, inglês e espanhol.
Se considera que uma visão compartilhada e um marco ético comum, como a Carta da Terra, são fundamentais para poder lidar de forma apropriada com os desafios do desenvolvimento sustentável, estabelecer alianças e orientar nossas decisões.
Esta campanha de comunicação de 2012 procura oferecer a visão integrada da Carta da Terra como parâmetros orientadores na abordagem da economia verde e principalmente no direcionamento de soluções mais abrangentes, já que é fundamental assegurar-nos que qualquer esforço para promover as políticas e prática da economia verde sigam os princípios de integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não violência e paz.
Essa campanha tem sido possível através da colaboração e patrocinio de
AES Brasil, Universidad Metodista SP, Carta da Terra Internacional
Veja
www.cartadaterrabrasil.org
ou
www.earthcharter.org
Ta demais! Confiram:
A Carta da Terra Internacional esta lançando a Campanha de Comunicação 2012 Carta da Terra e Rio+20 com o slogan
"Veja o mundo através das lentes da Carta da Terra".
Essa campanha conta com dois vídeos de um minuto cada um para serem transmitidos através de canais de televisão, com publicidade impressa, uma exposição e mais. A mesma procura sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de ver o que normalmente nao se ve, e as conexoes.
Veja aqui o primeiro vídeo de 2012 disponível em português, inglês e espanhol.
Se considera que uma visão compartilhada e um marco ético comum, como a Carta da Terra, são fundamentais para poder lidar de forma apropriada com os desafios do desenvolvimento sustentável, estabelecer alianças e orientar nossas decisões.
Esta campanha de comunicação de 2012 procura oferecer a visão integrada da Carta da Terra como parâmetros orientadores na abordagem da economia verde e principalmente no direcionamento de soluções mais abrangentes, já que é fundamental assegurar-nos que qualquer esforço para promover as políticas e prática da economia verde sigam os princípios de integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não violência e paz.
Essa campanha tem sido possível através da colaboração e patrocinio de
AES Brasil, Universidad Metodista SP, Carta da Terra Internacional
Veja
www.cartadaterrabrasil.org
ou
www.earthcharter.org
terça-feira, 5 de junho de 2012
Implante o seu viveiro em parceria com o IBF
O Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), por meio do Programa Eco Parceiros, fomentará atividades de implantação e gestão de viveiros florestais em todo território nacional, através de parcerias realizadas com pessoas físicas, empresas e ONGs para projetos que visam ampliar a oferta de mudas florestais nativas. Em cinco anos, cerca de R$ 6,3 milhões serão investidos no programa, as propostas de parcerias que podem ser enviadas espontaneamente por empresas, ONGs e pessoas físicas.
Serão apoiadas iniciativas de:
Apoio à formação de viveiristas para o fortalecimento do restauro florestal;
Capacitação de agentes para a gestão de negócios para a gestão de viveiros e oferta de mudas em mercados regionais e;
Padronização e certificação da produção de mudas florestais nativas com padrão de qualidade reconhecido.
A etapa que se inicia com estas Chamadas Públicas é destinada a selecionar os beneficiários das iniciativas: empresas, cooperativas ou associações comunitárias, estudantes de escolas técnicas profissionalizantes, técnicos ou extensionistas rurais interessados em adaptar ou implantar novos viveiros de mudas florestais.
Mais informações sobre o Programa Eco Parceiros podem ser obtidas no link: www.ibflorestas.org.br/ecoparceiros
Fonte: IBF - Instituto Brasileiro de Florestas
terça-feira, 29 de maio de 2012
Congresso mundial de sustentabilidade em BH
Capital vai receber representantes de 1.200 cidades no Iclei
Belo Horizonte recebe, entre os dias 14 a 17 de junho, o Congresso Mundial do Iclei (International Council for Local Environmental Initiatives ou, em português, Governos Locais pela Sustentabilidade), que reúne mais de 1.200 mil cidades e associações comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Realizado a cada três anos, este evento na capital mineira será o primeiro na América Latina e servirá como preparação e definição de estratégias para as temáticas que serão tratadas na Rio + 20, no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho.
A capital mineira concorreu com outras 35 importantes cidades de todo o mundo para sediar o congresso. "Através do Iclei, estaremos avançando no processo de internacionalização da cidade e consolidando os conceitos que propomos construir dentro de um planejamento de longo prazo para a capital", ressaltou, Márcio Lacerda. De uma forma geral, a escolha de Belo Horizonte evidencia os avanços da cidade na implantação de políticas voltadas à sustentabilidade. Ações destinadas a garantir o desenvolvimento sustentável já são realidade, como, por exemplo, a proibição do uso de sacolas plásticas não biodegradáveis pelo comércio, além de políticas públicas que a consolidam como referência no país e no mundo.
As atividades do Iclei 2012 acontecerão ao longo do Circuito Afonso Pena, uma das avenidas mais importantes de Belo Horizonte. A idéia é possibilitar uma maior mobilidade do público durante o evento. A programação inclui seminários, workshops, visitas a pontos turísticos da capital. Além disso, dois experts em sustentabilidade e qualidade de vida farão palestras na cidade.
Um deles é o próprio criador do conceito de Iclei, o canadense Jeb Brugmann. Praticante e pensador sobre processos de inovação, há 25 anos ele vem ajudando comunidades pobres a terem acesso aos benefícios da globalização. Consultor de estratégia corporativa e urbana, Brugmann soma trabalhos desenvolvidos em dezenas de cidades e regiões rurais de 28 países.
O outro é o colombiano Gil Pelañosa, mestre em Gestão pela Universidade da Califórnia. Como comissário de Parques, Esporte e Lazer da capital colombiana, Bogotá, ele projetou e construiu mais de 200 parques, entre eles o famoso Simón Bolívar, com 360 hectares. Também abriu 91 quilômetros de estradas sem carros da cidade aos domingos, a Ciclovia, onde mais de 1.500 pessoas caminham, correm, andam de bicicleta e skate.
Rio + 20, vinte anos depois da Eco 92
Exatos 20 anos após a Eco 92 (a conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento), ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, a capital fluminense vai sediar a Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - UNCSD), marcada para o período de 13 a 22 de junho. O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político dos governos dos países para o desenvolvimento sustentável do planeta. Cerca de 150 chefes de estado e delegações de 193 países são esperados. E deles espera-se que avaliem as lacunas ainda existentes e encarem os novos desafios emergentes.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae-MG
domingo, 20 de maio de 2012
Quem se Importa
O documentário reúne os mais importantes expoentes do setor social do mundo.
As filmagens aconteceram em sete países.
Entrevistados:
Muhammad Yunus, Bill Drayton, Al Etmanski, Bart Weetjens, Dener Giovanini, Eugenio Scannavino Netto, Isaac Durojayie, Jehane Noujaim, Joaquim Melo, Joaquín Leguía, John Mighton, Karen Tse, Mary Gordon, Oscar Rivas, Premal Shah, Rodrigo Baggio, Vera Cordeiro e Wellington Nogueira.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Apresentação do Projeto Dignidade
A Fundação Dom Cabral, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, da capacitação e do desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos, tem como um dos seus objetivos ser relevante para a sociedade.
Em iniciativa inédita, a Fundação Dom Cabral vai oferecer capacitação gratuita a pessoas que tenham iniciativas, projetos ou ideias que contribuam com a redução das desigualdades sociais no Brasil. Se você possui um negócio na Grande Belo Horizonte que beneficie a população de baixa renda ou tem um projeto cuja implantação pode contribuir com o combate à pobreza na região, inscreva-se no Dignidade. Com a iniciativa, será possível identificar, desenvolver e potencializar ideias e negócios que reduzam a pobreza e façam do Brasil um país com mais inclusão social.
Confira o video onde os idealizadores dos projetos selecionados pelo Projeto Dignidade falam sobre seu trabalho.
sexta-feira, 30 de março de 2012
7 ideias de jardins sustentáveis em espaços pequenos
Reaproveitar pedaços de madeira e outros materiais como vasos ou canteiros pode ser uma boa ideia para espaços menores.
Veja ideias de suportes feitos com madeiras reutilizadas, ideias para pequenos jardins em casas ou apartamentos.
Pallets podem ser encontradas em feiras de alimentos ou supermercados. Para montar o suporte, é necessário criar um apoio para as plantas, que podem ser colocadas em pequenos vasos ou no próprio suporte. Ideal para plantas de pequeno porte. Veja como fazer aqui.
Suporte feito com potes de vidro para conserva, os vasos podem ser usados para temperos. Só é preciso ter cuidado na hora de regar, para não acumular água dentro do vidro. Veja mais aqui.
Usando uma sapateira antiga, também é preciso cuidar com a umidade excessiva. Uma ideia é usar pedrinhas na base de cada “vasinho”. Veja como fazer aqui.
Esse modelo exige mas habilidade, para os cortes redondos. O modelo da imagem foi usado para plantar alface e outras folhas verdes. A ideia é de Anne Philipps.
Feito com calhas, o modelo é indicado para casas. A ideia foi de Suzanne Forsling, que usa os vasos para plantar uma pequena horta.
Feito com latas de diversos tamanhos, e necessário antes de usar fazer pequenos furos no fundo, para que a água escoe. Veja mais imagens aqui.
Fazer plantações em caixotes pode ser uma boa ideia em apartamentos, já que permitem uma maior mobilidade. É possível até colocar rodinhas. Veja mais aqui.
Fonte: Atitude Sustentável
quarta-feira, 14 de março de 2012
Árvore 'milagrosa' é usada como filtro de água para consumo humano
As utilidades da moringa oleifera vão do fornecimento de nutrientes à fabricação de sabonetes
A moringa oleifera, árvore nativa da Índia, é o que se pode chamar de ser multiuso. Além de nutritiva – seus frutos, folhas, flores e sementes são ricos em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo –, a planta produz um óleo usado na fabricação de sabonetes, cosméticos ou combustível para lamparinas. Daí, o apelido de “árvore milagrosa” atribuído a ela. Agora, uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu mais uma função da espécie: uma proteína presente em sua semente, quando combinada com areia, é capaz de purificar e clarear a água de maneira rápida e barata.
O estudo foi publicado na edição mais recente do informativo especializado American Chemical Society. Stephanie Velegol, uma das principais autoras, explica que a filtragem é possível graças a um mecanismo químico que ocorre entre a proteína e elementos presentes na água, responsáveis por deixar o líquido turvo. “Os micro-organismos e partículas são, em sua maioria, carregados negativamente, então, eles ‘grudam’ em partículas positivas”, detalha. “A proteína catiônica das sementes faz com que essas partículas negativas se unam e se depositem no fundo do recipiente.” Ela diz que essa estrutura molecular também é capaz de destruir as paredes celulares das bactérias, o que as torna inativas e incapacitadas de se reproduzir.
Stephanie esclarece que a comunidade científica já tinha conhecimento das propriedades de filtragem da proteína presente na semente da moringa. O que não se sabia ainda era como fazer com que as sementes não deixassem resíduos de matéria orgânica na água depois do processo. Uma vez que esses restos eram usados pelos micro-organismos para sujar a água novamente, o armazenamento do líquido por muito tempo era inviável. “Alguns pesquisadores isolaram a proteína ativa, mas seus métodos eram bastante trabalhosos e não sustentáveis no campo”, analisa Stephanie. “Nossa abordagem baseou-se em absorver as proteínas para a areia.”
Essas proteínas fazem com que os grãos de areia, normalmente carregados negativamente, adquiram carga positiva – e se tornem capazes de capturar e matar as bactérias. Ao fim do procedimento – que exige apenas areia, sementes e água –, basta escoar o material orgânico remanescente.
Depois de ler o estudo, Gilberto Kerbauy, professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a pesquisa americana terá utilidade especialmente em países mais pobres, onde não há muitas opções para garantir água em condições de consumo. “É um filtro biológico interessante que, ao mesmo tempo em que tira a partícula em suspensão, mata bactérias como a Escherichia coli, causadora da diarreia”, analisa. Kerbauy, porém, frisa que a pesquisa ainda não pode ser imediatamente posta em prática. “Tudo foi feito em condições laboratoriais”, lembra. “A areia era especial, com um tamanho adaptado e purificada.”
O desafio, segundo o botânico, é encontrar uma maneira de realizar a técnica com areia comum e com o extrato bruto da semente, já que os cientistas isolaram a proteína específica para viabilizar o estudo. “Cabe aos países interessados avançar nessas pesquisas, para trazê-las a um nível de aplicabilidade real”, reforça.
Outras utilidades Luciano Coelho Milhomens, botânico e professor de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília, estima que a prática de limpar água com a ajuda da semente de moringa, como mencionado por Stephanie Velegol, já ocorre há pelo menos cinco anos. Ele destaca que outras pesquisas demonstraram que a planta tem também potencial medicinal e alimentar, uma vez que é composta por diversas vitaminas e minerais. “Antes de usar qualquer planta com propriedades medicinais, porém, é preciso verificar se há estudos sérios que comprovem a eficácia. Só a experiência popular não é suficiente”, alerta.
Para o botânico, a importância de pesquisas como a da Universidade da Pensilvânia se dá na medida em que o tratamento da água da forma como é feito, industrialmente, tem preço elevado e vem se tornando cada vez mais complicado e inacessível. “É sempre interessante minimizar os custos para a população carente”, reforça. A praticidade do método, que precisa apenas da semente de uma árvore que cresce durante o ano inteiro, também é um detalhe que merece destaque. “O processo só teria o custo de plantar e regar a árvore.”
Além da moringa oleifera, Milhomens ressalta que há outras espécies vegetais consideradas emblemáticas – como o buriti, palmeira comum no Centro-Oeste. “Dele se aproveita tudo. Como diz o ditado popular, é como se fosse uma vaca, em que só não se aproveita o berro”, brinca. A palma, árvore originária da Malásia e muito usada na produção de óleo, também está entre os exemplos de “árvores maravilhosas”. “Ela é muito usada para alimentar animais e consegue sobreviver a climas tropicais com temperaturas elevadas.”
Fonte: Estado de Minas
A moringa oleifera, árvore nativa da Índia, é o que se pode chamar de ser multiuso. Além de nutritiva – seus frutos, folhas, flores e sementes são ricos em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo –, a planta produz um óleo usado na fabricação de sabonetes, cosméticos ou combustível para lamparinas. Daí, o apelido de “árvore milagrosa” atribuído a ela. Agora, uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu mais uma função da espécie: uma proteína presente em sua semente, quando combinada com areia, é capaz de purificar e clarear a água de maneira rápida e barata.
O estudo foi publicado na edição mais recente do informativo especializado American Chemical Society. Stephanie Velegol, uma das principais autoras, explica que a filtragem é possível graças a um mecanismo químico que ocorre entre a proteína e elementos presentes na água, responsáveis por deixar o líquido turvo. “Os micro-organismos e partículas são, em sua maioria, carregados negativamente, então, eles ‘grudam’ em partículas positivas”, detalha. “A proteína catiônica das sementes faz com que essas partículas negativas se unam e se depositem no fundo do recipiente.” Ela diz que essa estrutura molecular também é capaz de destruir as paredes celulares das bactérias, o que as torna inativas e incapacitadas de se reproduzir.
Stephanie esclarece que a comunidade científica já tinha conhecimento das propriedades de filtragem da proteína presente na semente da moringa. O que não se sabia ainda era como fazer com que as sementes não deixassem resíduos de matéria orgânica na água depois do processo. Uma vez que esses restos eram usados pelos micro-organismos para sujar a água novamente, o armazenamento do líquido por muito tempo era inviável. “Alguns pesquisadores isolaram a proteína ativa, mas seus métodos eram bastante trabalhosos e não sustentáveis no campo”, analisa Stephanie. “Nossa abordagem baseou-se em absorver as proteínas para a areia.”
Essas proteínas fazem com que os grãos de areia, normalmente carregados negativamente, adquiram carga positiva – e se tornem capazes de capturar e matar as bactérias. Ao fim do procedimento – que exige apenas areia, sementes e água –, basta escoar o material orgânico remanescente.
Depois de ler o estudo, Gilberto Kerbauy, professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a pesquisa americana terá utilidade especialmente em países mais pobres, onde não há muitas opções para garantir água em condições de consumo. “É um filtro biológico interessante que, ao mesmo tempo em que tira a partícula em suspensão, mata bactérias como a Escherichia coli, causadora da diarreia”, analisa. Kerbauy, porém, frisa que a pesquisa ainda não pode ser imediatamente posta em prática. “Tudo foi feito em condições laboratoriais”, lembra. “A areia era especial, com um tamanho adaptado e purificada.”
O desafio, segundo o botânico, é encontrar uma maneira de realizar a técnica com areia comum e com o extrato bruto da semente, já que os cientistas isolaram a proteína específica para viabilizar o estudo. “Cabe aos países interessados avançar nessas pesquisas, para trazê-las a um nível de aplicabilidade real”, reforça.
Outras utilidades Luciano Coelho Milhomens, botânico e professor de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília, estima que a prática de limpar água com a ajuda da semente de moringa, como mencionado por Stephanie Velegol, já ocorre há pelo menos cinco anos. Ele destaca que outras pesquisas demonstraram que a planta tem também potencial medicinal e alimentar, uma vez que é composta por diversas vitaminas e minerais. “Antes de usar qualquer planta com propriedades medicinais, porém, é preciso verificar se há estudos sérios que comprovem a eficácia. Só a experiência popular não é suficiente”, alerta.
Para o botânico, a importância de pesquisas como a da Universidade da Pensilvânia se dá na medida em que o tratamento da água da forma como é feito, industrialmente, tem preço elevado e vem se tornando cada vez mais complicado e inacessível. “É sempre interessante minimizar os custos para a população carente”, reforça. A praticidade do método, que precisa apenas da semente de uma árvore que cresce durante o ano inteiro, também é um detalhe que merece destaque. “O processo só teria o custo de plantar e regar a árvore.”
Além da moringa oleifera, Milhomens ressalta que há outras espécies vegetais consideradas emblemáticas – como o buriti, palmeira comum no Centro-Oeste. “Dele se aproveita tudo. Como diz o ditado popular, é como se fosse uma vaca, em que só não se aproveita o berro”, brinca. A palma, árvore originária da Malásia e muito usada na produção de óleo, também está entre os exemplos de “árvores maravilhosas”. “Ela é muito usada para alimentar animais e consegue sobreviver a climas tropicais com temperaturas elevadas.”
Fonte: Estado de Minas
sexta-feira, 9 de março de 2012
Plenitude: A Nova Economia da Prosperidade
E o que você já faz para viver em plenitude?
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
8 dicas de plantas e cuidados com vasos em casa
A manutenção de vasos de plantas em casas e apartamentos precisa de alguns cuidados especiais
Não tem um jardim em casa ou no apartamento mas mesmo assim quer ter algumas plantinhas? Veja algumas dicas para ter plantas saudáveis em vasos:
1. Observe a luminosidade do espaço, que determinará o tipo de planta que você deverá usar em casa. Algumas plantas necessitam de luz direta para sobreviver, enquanto outras preferem um pouco de sombra. Veja abaixo:
2. Evite deixar as plantas em quartos. O excesso de gás carbônico no ar, devido à respiração das pessoas, pode atrapalhar o desenvolvimento das plantas.
3. As plantas devem estar em locais com circulação de ar, mas cuidado: muito vento também é prejudicial, principalmente para plantas com folhas maiores.
4. Converse com os vendedores de mudas e plantas para escolher plantas da sua região. Elas vão precisar de menos cuidados para se desenvolver, já que estão adaptadas ao clima local.
5. Escolha um vaso de tamanho adequado para a plantinha que escolher.
6. A planta precisa ser regada e adubada, mas a quantidade depende da espécie. O vendedor das plantas poderá passar as informações corretas. O ideal é que você tenha uma rotina, para não esquecer de molhar a planta quando necessário.
7. Não esqueça das plantas quando for viajar. Você pode pedir para alguém cuidar delas ou deixar uma garrafa PET com água virada dentro do vaso (a água vai indo aos poucos para a terra).
8. As folhas das plantas também acumulam poeira. Por isso, uma vez por mês, use um pano úmido (com água mineral ou de coco, que é um inseticida natural) e limpe todas as folhas com cuidado.
Fonte: Atitude Sustentável
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Site de consumo colaborativo BuscaLá ajuda ONGs
Projeto pretende unir ONGs com voluntários interessados em ajudar
O site BuscaLá, que promove o consumo colaborativo por meio de trocas, venda e compras de produtos usados, facilita o contato entre ONGs e possíveis doações e voluntários. O projeto “Ações do Bem” já conta com 30 empresas e ONGs cadastradas.
O projeto surgiu quando os empresários Marcello Simonsen e Leonardo Comino discutiam como o consumo colaborativo era uma das tendências no mercado norte-americano, principalmente depois da crise de 2008.
Já o “Ações do Bem”, parte do site com o cadastro das ONGs, era um sonho antigo do Marcello. Segundo o empresário, essa foi a maneira encontrada para ajudar e incentivar trabalhos sociais.
Veja as ações no site: http://buscala.com.br/
Fonte: Atitude Sustentável
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O banco que não cobra juros
O Jak Bank é um banco suéco que tem dado de falar porque os seus clientes não só não pagam juros pelos empréstimos concedidos como no final do contrato têm a divida paga e uma conta poupança bem recheada.
Já existe desde 1970 como uma cooperativa mas é desde 1997 que funciona como um banco cujo volume de empréstimos que já ultrapassa os 80 milhões de euros.
O Jak Bank funciona de um modo tão simples como justo. Suponhamos que um cliente precisa de um crédito de 10.000 euros para ser liquidado em 10 anos. A sua prestação mensal no Jak Bank seria de 177,50 euros, justificada da seguinte forma:
- 83,30 euros para amortizar a dívida.
- 10,80 para pagamento de despesas administrativas (o banco conta com 30 empregados que têm de ser remunerados)
- 83,30 euros para constituição e reforço mensal de uma conta poupança.
Ou seja, ao fim dos 10 anos do contrato, o cliente paga o empréstimo e tem na sua conta uma quantia equivalente ao que pediu porque simultaneamente ao longo do tempo foi amortizando a dívida e poupando o equivalente ao que amortizava.
Este conceito de amortizar e poupar é engenhoso e bastante interessante. Poderia ser disponibilizado como um produto alternativo pela banca tradicional que não só cobra juros altos como ainda cobra spreads. As quantias pagas pela aplicação destes spreads, que supostamente servirão para cobrir o risco de exposição do banco face ao cliente, poderiam ser reembolsadas, pelo menos parcialmente, aos clientes cumpridores. Por exemplo, com os spreads no crédito à habitação a tocarem nos 4% (quando há menos de uma década atrás andavam nos 0,25% e haviam bancos com promoções de spread zero), os bancos poderiam aplicar (pelo menos) 1% dos valores pagos a título de spread numa conta poupança remunerada em nome do cliente. Essa conta ficaria disponível para o cliente no final, após bom cumprimento do contrato...
Fonte: Ah!dinheiro
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Plano de Negócios Criativos
Em palestra para o programa Empreendedores Criativos, Erick Krulikowski fala sobre a importância de ter um plano de negócios para as atividades criativas e explica como deve ser a estrutura básica desse plano.
Especialista em gestão com MBA em Marketing pela Universidad Latinoamericana de Ciencia y Tecnologia (Costa Rica) e graduado em música pela Universidade de São Paulo (USP), Erick é sócio-diretor da empresa de consultoria em gestão Setor i.
Fonte: culturaemercado
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