A Abipet – Associação Brasileira da Indústria do PET divulgou hoje o 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, que registra 262 mil toneladas recicladas em 2010, o que equivale a 7,6% a mais do que o ano anterior e corresponde a 55,8% do total de PETs consumidas no país. A necessidade de se ampliar a educação ambiental e os pontos de coleta, para atender as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, foram destacadas pela associação, no encontro.
No ano passado, foram recicladas 262 mil toneladas de PET, segundo dados do 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado hoje pela Abipet - Associação Brasileira da Indústria do PET*. Esse número corresponde a 7,6% a mais do que o ano anterior e cobre 55,8% das unidades consumidas no país. Os resultados, entretanto, devem ser vistos com cautela, segundo análise da própria instituição.
O gargalo a ser superado, nos próximos anos, diz respeito à indisponibilidade de mão-de-obra suficiente, à urgente implantação da coleta seletiva em todo o país e à disseminação da cultura da separação das embalagens na sociedade. A universalização é determinada pela PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos até agosto de 2014. Hoje, apenas 17,8% dos municípios fazem coleta, de acordo com a PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008-2010, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O levantamento foi realizado com 409 empresas do setor, sendo a maior parte dos estados de:- São Paulo (178), - Santa Catarina (45), - Rio Grande do Sul (39) e - Rio de Janeiro (32). Segundo as organizações, o material reciclado é adquirido principalmente de catadores, que representam 47% do total dos fornecedores. A maior parte se transforma em produtos têxteis (38%); 19% em resinas insaturadas e alquídicas destinadas à base de tintas e para construção civil (revestimento de piscinas e banheiras, entre outras) e 17% em embalagens.
Auri Marçon, presidente da Abipet, afirmou que uma das iniciativas da entidade é a do LevPET*, em vigor desde novembro passado. O projeto resultou em um levantamento de uma lista de locais onde as pessoas podem entregar PETs no país. São cooperativas, PEVs - Pontos de Entrega Voluntária e postos de coleta em ONGs - Organizações Não-Governamentais.
Os dados são georreferenciados com o apoio da ferramenta do Google Maps. "Atualmente são mais de 2 mil pontos e funcionam como um alerta à sociedade, para poder participar". As informações são registradas no site do programa.
Fonte: Planeta Sustentável
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